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Enviada em: 19/10/2018

Carolina de Jesus narra em eu diário a terrível realidade que vivia em uma das favelas brasileiras, na qual era exposta a situações de violência física extrema na frente de seus filhos. Decerto, o cenário que Carolina vivia remete ao de diversos cidadãos brasileiros que vivem em lugares precários com intensa violência urbana e estatal. Todavia, tal situação é combatida há anos no Brasil, porém sem sucesso. Com isso, diversos cidadãos defendem o livre porte de arma como uma solução para esse problema, sem analisar a origem da criminalidade e as consequências da liberação.     Sobretudo, o Brasil possui precários investimentos sociais para ajudar populações pobres que vivem nesses ambientes. Indubitavelmente, pessoas que estão constantemente expostas a violência, drogas e armas acabam influenciando-se e não possuem expectativas de melhoria de vida. Certamente, com a fata de intervenção do Estado na questão educacional que forneceria outro futuro a esses jovens, pois possuiriam conhecimento e a educação necessária para entrar em Universidades e consequentemente no mercado de trabalho, eles acabam recorrendo a criminalidade como única saída. Evidentemente, com o descaso e a influencia, novos criminosos surgem trazendo assim o aumento da violência.    Por certo, há uma intensa luta contra a criminalidade no Brasil. Entretanto, o Estado combate a violência com mais brutalidade, utilizando a força policial em comunidades onde habitam inocentes que acabam assassinados, assim como os policiais expostos a essa situação. A exemplo, a intervenção do exército no Rio de Janeiro que causou guerras entre agentes do exército e os criminosos, colocando a população no meio de atrocidades e expostos ao medo intenso. Portanto, ao analisar as consequências da liberação do porte de armas aos civis nesse contexto, é previsível o aumento das mortes e a facilidade dos criminosos adquirirem armas melhores. Sem dúvida, a criminalidade deve ser combatida, contudo a liberação não seria a melhor solução, visto que as consequências que geraria na vida dos brasileiros seriam irreparáveis.     Em síntese, para que a violência, criminalidade e morte de inocentes acabem, ao invés de liberar o porte de armas, deve-se combater a origem do problema. Desse modo, o Ministério da Educação junto com o Governo Federal deve investir em escolas de qualidade nas periferias brasileiras, fornecendo conhecimento e a chance de estudar para conseguir um futuro melhor. Ademais, o Ministério da Cultura junto com ONG's (Organizações não Governamentais), deve mostrar a arte, dança, música e luta por meio de Instituições voltadas a isso, para assim retirar os jovens das ruas e da exposição intensa ao crime, fornecendo um passatempo criativo que no futuro dará a essas pessoas novas oportunidades.