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Enviada em: 25/10/2018

A partir da revolução cognitiva, como demonstra a historiografia, o homem através de seu arcabouço intelectual, começou a criar determinadas ferramentas e utensílios que proviam-no a manutenção de sua vida e segurança. Na Grécia antiga, a sociedade munida das instituições burocráticas, permite à transferência e segmentação do armamento, estratificando-o, portanto, a um grupo detentor do monopólio da força, cujo objetivo principal, era o de arregimentar e manter uma ordem social. De maneira análoga, no Brasil, o setor responsável por tal arché, é o policial, porém, frente a um vigente problema de segurança pública que acomete à população brasileira, parte da sociedade começa a enxergar no armamento civil uma forma de conter os vultosos casos de violência, alegando, inclusive, que a pujança armamentista em uma dada sociedade corrobora para um contexto menos violento e mais pacífico.  Entretanto, o que demonstra que tal hipótese apresenta pouco lastro verossímil, são as recentes pesquisas feitas em torno desse escopo, na qual, perceberam que o que torna um país mais seguro, não é quantidade de armas per capita, mas sobretudo, um IDH elevado, liberdade econômica e baixa desigualdade social. Traduzindo, países que reúnem esses fatores, como a Suécia, por exemplo, engendram na sociedade, uma perspectiva mais isômera, das quais a maioria, se não todos, consegue suprir âmbitos mais basais a manutenção de suas vidas, assim como alçar uma ascensão econômica calcada no acesso aos estudos, emprego e empreendedorismo; que são, em síntese, importantes fatores que fomentam o crescimento no padrão de vida, já que estão internamente ligados à formação de um conhecimento técnico-científico e geração de renda.   Outrossim, expressivos periódicos científicos apontam que com o incremento do armamento civil, aumentam-se os casos de violência, pois, segundo eles, aumenta a disposição do criminoso em executar a primeira ação letal, devido ao receio de retaliação. O que corrobora essa tese, é o próprio estatuto do desarmamento brasileiro, no qual, mostrou que nos lugares em que ele fora aplicado de maneira mais rigorosa, houve um decréscimo nos casos de homicídios, perante as regiões que o admitiram de forma pouco fervorosa.   Com efeito, cabe aos órgãos governamentais, principalmente o Ministério da Segurança, juntamente com as instituições policiais, como a Polícia Federal, manter o porte de armas concomitante com o que foi estipulado no estatuto do desarmamento, e torná-lo mais rigoroso nas regiões brasileiras que o adotaram de uma maneira mais branda, procurando arrefecer e evitar os inúmeros casos acerca da violência que perpassa o território brasileiro.