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Enviada em: 31/10/2018

Desde o sancionamento da lei do Estatuto do Desarmamento, grande parte da população brasileira questionou tal regra, porém, com os problemas atuais de segurança enfrentados pelo país, as dúvidas sobre a eficiência da lei vem numa crescente alarmante. Todos esses questionamentos giram em torno da segurança em que o Estado brasileiro oferece a sua população, uma vez que um Estado ineficiente dá espaço às dúvidas sobre a liberação ou não do porte de armas no Brasil. Embora o Estado falhe com a população em relação à segurança, é de se imaginar que a liberação de armas não resolverá o problema e sim o intensificará. Dessa forma, é necessário que o estado brasileiro garanta a segurança dos indivíduos a fim de evidenciar que a liberação do porte de armas no país não é a melhor solução.   O livre porte de armas no Brasil tende só a aumentar a incidência de homicídios, visto que até os policiais brasileiros, que são treinados fisicamente e psicologicamente, falham. Segundo Thomas Hobbes, "O homem é mau no seu estado de natureza, sendo regido pelo egoísmo e autopreservação". Dessa maneira, o indivíduo pode ser movido por seus instintos, o que deve direcioná-lo a praticar a justiça com as próprias mãos, assim, deve estimular ainda mais os assassinatos no Brasil. Tem como exemplo o caso do garoto de Goiânia, que segundo O GLOBO, atirou e matou colegas de escola, tudo pelo motivo de ter sido vítima de bullying e tido seu estado emocional afetado. Desse modo, fica evidente que a liberação do porte de armas só intensificará o problema da violência no país.   Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o Estatuto do Desarmamento salvou mais de cem mil vidas. Indubitavelmente que se não houvesse esse estatuto, a segurança pública brasileira hoje estaria pior. E, segundo a mesma fonte, no final do século XX as taxas de homicídios subiram de modo significativo, que acabou resultando na criação da lei do Estatuto do Desarmamento. De acordo com a BBC, o Japão extinguiu o porte de armas e viu os números de assassinatos caírem drasticamente, assim, é de se imaginar que o desarmamento torna-se um fator que ameniza a violência. Portanto, fica evidente a necessidade de maneiras que resolvam esses impasses. Logo, os Estados Brasileiros, devem aumentarem os números de bases policiais nas cidades, além de viaturas em circulação, por meio de investimentos e planejamentos, para que se possa garantir a segurança das pessoas. É dever também do Governo Federal intensificar suas ações nas fronteiras brasileiras, por meio de um exército treinado e capacitado, para evitar ao máximo a entrada de armas ilegais. Assim sendo, uma vez que todas essas medidas forem implementadas com eficiência, o número de homicídios cairá e a população brasileira voltará a confiar na segurança pública.