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Enviada em: 27/10/2018

De acordo com o filósofo Max Weber, " É preciso transferir ao Estado a função de resolver os conflitos de seus cidadãos em nome da civilidade" . Nesse sentido, a questão do armamento civil não é a melhor opção, pois não é dever das pessoas exercer esse papel destinado ao Governo, dado que , isso poderia gerar, principalmente um aumento na violência e da insegurança nos indivíduos.    Em primeiro plano é preciso atentar para a chance de crescimento de agressões no Brasil. Nesse contexto, quando o porte de armas era liberado, o bairro Jardim Ângela (São Paulo) foi apontado pela ONU como o mais violento do mundo, superando até menos a brutalidade da guerra da antiga Lugoslávia, que na época matou muitas pessoas. Isto é, o livre armamento dava uma sensação de segurança para a população que possuía armas, mas na prática não era isso que acontecia de fato. Porque, de acordo com o jornal El País, a taxa de violência crescia 8% ao ano, apesar do desarmamento não ter reduzido drasticamente os homicídios ele reduziu seu crescimento, o que segundo dados do Instituto de Economia Aplicada, salvou mais de 160 mil vidas. Dessa forma, é notório que a proibição do livre acesso de armas foi benéfico para a comunidade.      Outro ponto relevante, nessa temática, é o aumento da insegurança entre os indivíduos. Nessa perspectiva o slogan, " Eu não teria medo se possuísse um legítimo revólver da marca Smith Wesson", era constantemente apresentado em propagandas midiáticas ou revistas, com a finalidade de influenciar a compra de armas pela população. Isso acontecia, porque o porte era permitido e por isso as publicidades apelavam para comerciais que instigavam o receio nos indivíduos, para que eles comprassem o equipamento. Por conseguinte, isso fez com que a insegurança crescesse, principalmente, nos que não tivessem uma arma em casa. Diante disso, é inadmissível que a sensação de falta de segurança causada por essas indústrias volte a fazer parte da sociedade.       É preciso, portanto, que o Ministério da Educação desenvolva  palestras em escolas, a serem webconferenciadas nas redes sociais desse órgão, por meio de entrevistas com pessoas que viveram nesse período em que o porte de armas era liberado. Com o objetivo de trazer mais lucidez sobre o tema, por exemplo, com explicações de que como esse período era mais violento, visto que, qualquer um poderia ter uma arma, para assim erradicar o pensamento de que com essa legalização elas estarão mais seguras. Logo, com essa medida a população não irá achar que é dever dela se auto protegerem e sim do Estado.