Materiais:
Enviada em: 30/12/2018

Arma na mão não é a solução      A segurança é um direito previsto na Constituição Brasileira, juntamente com o direito à educação e à saúde, ou seja, é um anseio primordial em um Estado de Direito. Com o aumento da criminalidade brasileira nos últimos anos ,a população já não se sente mais segura. Grades e muros altos já não bastam, sendo o direito ao posse de armas a saída vista por muitos. Porém, uma arma de fogo é um investimento alto, e de nada adianta ter uma se não tiver o treinamento apropriado para manuseá-la.       O porte de armas é o direito do cidadão de andar armado. O custo para se ter uma arma (considerando o preço da arma, da munição e da documentação) supera o valor de 10.000 reais, segundo a VICE. Em um país onde a maior parte da população sobrevive com 954 reais, a livre posse de armas se tornará um privilégio dos mais ricos.       Além do custo de uma arma, outro fator importante que os defensores do livre porte de armas de fogo parecem esquecer é o treinamento necessário para poder usar uma arma de fogo com segurança. Policiais e militares passam por treinamentos, andam armados, e mesmo assim ainda são vítimas da violência, tanto dentro quanto fora da farda.       Portanto, diante do exposto, percebe-se que o anseio pelo livre porte de arma é uma consequência da segurança pública deficitária que causa  um falta de sensação de segurança nos cidadãos brasileiros. As pessoas  acabam vendo o porte como uma saída, capaz de oferecer proteção contra a violência.  Porém, o custo de uma arma é elevado, e nem sempre portar uma arma significa estar seguro. É obrigação do Estado oferecer segurança aos seus cidadãos. Uma iniciativa viável para aumentar a segurança pública é através da intervenção militar em municípios que apresentem elevados índices de criminalidade, com isso, aumentaria-se o efetivo na segurança pública, sem impactar muito nos gastos públicos, visto que, os gastos militares já são previstos nas contas do Estado.