Materiais:
Enviada em: 30/12/2018

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos o direito à vida e ao bem estar social. Dessa maneira muitas pessoas alegam que a melhor forma de garantir isso é por meio da legalização do porte de armas. Contudo, os lugares onde mais armas foram apreendidas apresentaram taxas de homicídio até oito vezes menores, o que comprova que o Estatuto do Desarmamento não deve ser revogado.       À priori  vale ressaltar o quão contraditório e errado é combater a violência com violência. Nesse contexto, e a partir dos conceitos sociológicos de educação primária e secundária, a sociedade estará ensinando uma criança que está crescendo e determinado âmbito social que é errado agredir pessoas e ainda por cima ameaçá-las com armas, mas a única forma de defesa é aquela que todos criticam. De fato, é primordial que seja garantida a segurança do indivíduo e a sua integridade física, porém a solução não será com o armamento da população, mas sim com políticas de segurança pública eficientes.       Ademais, "O diálogo com base em leis morais sólidas facilita a resolução de conflitos e promove o respeito pela vida, de cada vida humana. Portanto, o recurso às armas para resolver disputas é sempre uma derrota da razão e da humanidade", afirma João Paulo II. Isso demonstra que a autodefesa do cidadão por meio do porte de arma não resolverá o problema da violência provocado pela bandidagem, muito menos promoverá o respeito mútuo entre as pessoas.       Portanto, nota-se a necessidade e importância de ações efetivas. Por conseguinte, o governo, através do Congresso Nacional, não deve liberar o livre porte de armas na sociedade brasileira, visto que esta não tem o preparo necessário e para que se diminuam cada vez mais as taxa de homicídio e suicídio. Logo, para assegurar a segurança publica nacional, deve-se melhorar o sistema prisional e a remuneração da polícia federal a fim de obter maior comprometimento por parte deles e assim garantir que não haja necessidade do uso de armas de fogos daqueles que não têm preparo.