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Enviada em: 08/02/2019

Armas versus educação       Em 2003 foi entrada em vigor a lei do desarmamento, contudo, devido aos altos índices de criminalidade no Brasil, volta a ser reformulada essa lei. Mas será que armar a população seria mesmo eficaz? É preciso avaliar o condicionamento humano para a posse de arma e analisar as causas da criminalidade e por fim, solucionar o problema pela raiz.       Em primeira análise, cabe destacar o pensamento de Nelson Mandela, "a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo". Ao observar o cenário de crimes no Brasil, nota-se a precariedade na eficiência da educação brasileira. Apresenta-se na Constituição de 1988 os direitos individuais, que deveriam ser garantidos pelo governo, dentre eles: a educação e segurança. Contudo, nota-se que o próprio Estado quebra esse acordo sociopolítico ao não investir na educação de ensino público  às várias crianças que vivem à margem da sociedade, sendo facilmente vítimas da desigualdade social e da criminalidade.        Em segunda análise, convém enfatizar o pensamento de Albert Einstein, para esse cientista, somente duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Sendo assim, ao conhecer os requisitos para adquirir uma arma após a lei de armamento, é inegável que tais exigências são ineficazes. Basta salientar que para tirar a carteira de motorista necessita, parcialmente, das mesmas condições, e mesmo assim, ainda ocorrem acidentes de carro por negligências dos motoristas, portanto, não seria diferente com armas de fogo. Em consonância a este problema, os índices de violência contra a mulher aumentariam, visto que se o agressor obtivesse uma arma, facilitaria as  ameaças e as agressões seguidas de morte.       Portanto, nota-se que a solução não são as armas. Para findar com a criminalidade, é preciso que o governo invista na educação, criando escolas públicas de ensino fundamental, médio e também universidades, que além do conhecimento, ensinem valores. Junto ao governo, o Ministério da Educação deve promover projetos de socialização e lazer nos bairros mais pobres para as crianças. É necessário também que a fiscalização do tráfego de armas seja dobrado para reduzir a criminalidade no Brasil. E que também, a polícia brasileira seja eficaz, rodando os bairros mais perigosos, perseguindo criminosos e bocas de fumo, protegendo a população e recebendo salários mais altos, cumprindo com a então utópica Constituição de 1988.