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Enviada em: 01/03/2019
O livre acesso ao porte de armas não deve ser permitido no Brasil. Devido ao país ser muito violento, palco de muitos acidentes, e as forças de segurança não conseguirem controlar a entrada de armamento nas fronteiras, o comércio ilegal teria motivo para atuar. Dessa forma, é responsabilidade das pessoas não serem coniventes com o porte, e o Estado buscar amenizar os problemas já existentes. Em 2019 foi registrado, próximo a Cuiabá, o caso de uma criança que faleceu após a arma do avô disparar acidentalmente. Nesse sentido, percebe-se a fragilidade de configurar a segurança do porte. Além disso, ocorrem homicídios no trânsito, entre vizinhos e em diversas ocasiões, em que a maioria dos casos, tem origem em conflito de motivo fútil. Com isso, ao ocupar o primeiro lugar, no mundo, de mortes por arma de fogo - pesquisa publicada pela OMS - o Brasil revela que caso a aquisição seja liberada, a tendência de aumento da violência é um futuro certo. Por ser portadora de uma vasta extensão territorial, é difícil que a nação brasileira controle adequadamente suas fronteiras. Ademais, o contingente policial é insuficiente, e o trabalho pouco atrativo, já que os riscos de conter traficantes é alto. Logo, o porte de armas ascenderia com força um comércio bastante lucrativo, e possibilitaria que muitos indivíduos incapacitados acessassem ao armamento com redução de custos, visto que a maior procura reduz os preços. Portanto, as pessoas devem aprender com as pesquisas e os noticiários de grande circulação, que a violência não é combatida ao adquirir os objetos que hoje são potencial causador de morte. De modo abrangente, o Ministério da Segurança precisa combater a entrada e circulação das armas no país. Por meio da efetivação de agentes especializados, e caso necessário, investir recursos da segurança pública em treinamentos. Assim, a falta de disponibilidade das armas resultará na queda de mortes e futuramente retirar o Brasil da posição de país que mais derrama sangue por arma de fogo.