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Enviada em: 19/03/2019

A possível liberação do porte de armas está diretamente relacionada a falta de Segurança Pública, o que é um dever do Estado de garantir a população, de acordo com o Art. 144 da Constituição Federal.  De acordo com o filósofo Nicolau Maquiavel, "As armas devem ser usadas em última instância, onde e quando os outros meios não bastem". Ou seja, as armas só deveriam ser usadas quando realmente fosse necessário. Se o Brasil fosse um país seguro, os índices de morte estariam reduzidos, um  exemplo é Portugal, a criminalidade é quase inexistente, pois a polícia do país trabalha de maneira exaustiva para promover segurança a sua população. Foram registradas mais de 880 mil vítimas de armas de fogo entre 1980 e 2012 no Brasil, segundo o mapa de violência de 2015. O que comprova que os homicídios continuaram ocorrendo, mesmo após a criação do Estatuto do Desarmamento, que entrou em vigor em 2003. A maioria das armas utilizadas para cometer os crimes são registradas, o que mostra a falta de preparação da sociedade, pois para obter uma arma hoje em dia a pessoa precisa realizar um teste de aptidão psicológica, podendo concluir que fazer o exame não prova nada. Um exemplo disso foi o que ocorreu em Goiânia, um policial militar, atirou contra a própria esposa e cometeu suicídio, logo em seguida, comprovando que o "cidadão de bem" também mata, não são só os bandidos. O Brasil está entre os países com maior índice de suicídio e feminicídio. Liberar o porte de arma só iria ocasionar em mais mortes, o certo é a criação de leis severas para esses crimes, pois só assim os índices de morte poderão diminuir.  Portanto, é necessário manter o Desarmamento e o Governo investir na criação de leis para aumentar a segurança, garantindo um direito já previsto na Constituição da população viver em um país seguro.