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Enviada em: 25/03/2019

A liberação do porte de armas em uma sociedade sem informação       Em um país com grandes taxas de analfabetismo e a consequente desinformação, onde a violência impera, muito tem se discutido sobre a legalização do porte de armas. Surge, diante desse cenário, a necessidade do debate acerca da capacidade dos cidadãos brasileiros portarem uma arma.        A possível liberação está totalmente relacionada a falha do Governo com os cidadãos, pois está definido no Art. 144 da Constituição Federal que é dever e obrigação do Estado de garantir segurança a população. Se o Brasil fosse um país seguro, os índices de morte estariam reduzidos, um exemplo é Portugal, a criminalidade é quase inexistente, pois a polícia trabalha de maneira exaustiva para promover um país seguro. Entre 1980 e 2012 foram registrados mais de 880 mil homicídios no Brasil, segundo o mapa de violência de 2015, o que comprova que as mortes continuaram, mesmo após a criação do Estatuto do Desarmamento, que entrou em vigor em 2003.        A maioria das armas utilizadas para cometer os crimes são registradas, uma vez que para se obter a posse de uma é necessário passar por testes psicológicos, diante disso é evidente que fazer o exame não comprova nada. Um exemplo disso, ocorreu em Goiânia, um policial militar, atirou contra a esposa e cometeu suicídio, logo em seguida. Comprovando que, o "cidadão de bem" também mata, não são só os bandidos. É fundamental a reformulação do modelo policial, capacitando profissionais aptos para exercerem seu cargos de maneira consciente e responsável, visto que existem muitos policiais compactuando com o mundo do crime. Portanto, não é necessária a liberação, dado que um país seguro não necessita de armas para se defender. É fundamental o investimento do Governo na efetividade e eficiência do trabalho policial, principalmente na regulação sobre o controle das armas de fogo no país, com uma política de alternativas penais eficiente. Dessa maneira, a criminalidade será controlada da maneira correta.