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Enviada em: 30/10/2017

'Spartacus', seriado exibido pela rede bandeirantes de televisão, retrata a história de um escravo que em busca de sua liberdade é levado ao extremo da violência, sucumbindo a potência Romana por décadas, munido apenas de facas e de seu exercito de recrutas, deixou seu legado na linha do tempo no qual, futuramente, ficaria conhecido como a "revolta dos escravos". Sabe-se que o armamento no Brasil é uma temática bastante debatida pelo poder público, entretanto, acreditar que portar uma arma representa segurança, é um equivoco.       Casos de países com maiores índices de violência e pouco armamento per capto como, Honduras, tornam-se 'ponto-chave' no estudo da eventual legalização do porte de arma no Brasil. Atualmente, os cidadãos de bem convivem com a insegurança nas ruas de suas cidades, o que torna-se evidente com os elevados índices de assaltos a mão armada e latrocínios que seguem diariamente acontecendo em grandes centros e capitais, já existem metodologias de liberação de porte de arma mediante aprovação da Policia Federal e Exercito Brasileiro, o que abre margem para alegações futuras caso haja eventuais infortúnios por parte de uma pessoa do bem que se sujeita a possuir arma de fogo.       Contudo, o povo brasileiro mostra-se bastante receptivo a novas ideologias, o que esconde um eminente abismo social quando fala-se em política de armamento. Candidatos a presidência vendem a ideia que a liberação do porte a partir dos 21 anos é algo benéfico para sociedade, entretanto, passar esta ideologia para jovens na 'flor da idade' os quais representam a maior massa de votos, pode representar um perigo se esta eventual arma estiver em mãos inexperientes, sem amparo familiar e psicológico, com níveis de embriagues ou em qualquer briga de trânsito, por exemplo.        Portanto, o Congresso Nacional juntamente com a Policia Federal e Exercito Brasileiro, devem sim traçar um plano de atualização do status quo da segurança pública no Brasil, aprimorando o efetivo policial nas ruas e cruzamentos semafóricos, objetivado a melhoria de sua qualidade de vida e não tornando um tema que, hoje, é problema, em sua ilusória fonte de soluções, evitando ao máximo armar pessoas despreparadas com situações de perigo real de fogo.