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Enviada em: 01/11/2017

Com a ascensão da violência no território brasileiro, diferentes ideologias surgem a fim de subtrair a anomia social vigente, sendo entre elas a legalização das armas de fogo. No entanto, sem a educação e com o comportamento de caráter compulsivo por uma boa parte da população para resolver os problemas, a legalização irá piorar o cenário.      Nesse contexto, ao fazer uma analogia com EUA, é nítido que a violência não deixou de existir, aliás, este é o mais violento entre os países desenvolvidos. Em contraste, na Suíça, que também possui a legalização, a taxa de homicídio é menor que 1 a cada 100 mil habitantes conforme os dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime. Do mesmo modo, a taxa dos países da Europa Ocidental possuem um média bem parecida embora a legalização não esteja vigente. Destarte, a educação tangente ao investimento na segurança, como ocorre no ocidente, é o suficiente, se não, a melhor opção, já que tanto a segurança quanto a educação colaboram para que não seja necessário adquirir armas com a finalidade de se defender.     Além disso, faz-se preciso salientar que são os próprios homens que matam um aos outros, então o advento da lei em prol da legalização trará malefícios, desde que a população encontra-se carente de educação que possam fazê-los viver em harmonia dentro da sociedade. Dessarte, conforme a máxima de Kant, o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele, ao olhar por esse prima, o porte de arma para a população, no qual não se encontra preparada irá aumentar a taxa da violência, assim como ocorreu, no Brasil, nos últimos anos, com a ascensão da aquisição das armas de fogo. Do mesmo modo, a insuficiência governamental para com a segurança e educação não só permite que a manutenção numérica, mas também permite que o crescimento do mesmo.      Portanto, a melhor solução não seria a legalização desde que com o aumento das armas também houve crescimento na violência no Brasil. Desse modo, urge ação conjunta e cooperativa entre instituições no qual pode-se inferir na educação e nos valores indivíduos como núcleo familiares, ambientes escolares a fim de que os cidadãos possam viver em harmonia entre si e, consequentemente, a violência seja subtraída. Isso pode ser viabilizado a partir de frequentes debates nos ambientes familiares e palestras nas instituições com a real finalidade de que os indivíduos criem valores, valorizando, sobretudo, o bem-estar da sociedade.