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Enviada em: 31/10/2017

Em épocas de crise, instabilidade política e aumento progressivo dos índices de violência, ideias de caráter extremo e irresponsável costumam surgir, como o nazismo, na Alemanha, após a Primeira Guerra Mundial. De mesmo modo, no Brasil, políticos discutem o armamento da população, uma medida totalmente desnecessária, pois, não adianta facilitar a chegada de armas às mãos dos cidadãos para esses se protegerem, quando o Estado que deveria protegê-los dessas.    Além disso, as consequências do uso indiscriminado de armas de fogo, como o "Massacre de Columbine", em que dois estudantes assassinaram colegas e professores a tiros nos Estados Unidos, já podem ser vistas nos noticiários tupiniquins. A mais recente, o caso de um estudante de Goiânia que matou dois colegas de aula com o revólver de trabalho da própria mãe, policial militar, mostra, claramente, que o Brasil não precisa de armamento e que muitos brasileiros não têm sequer condição mental de manusear tais objetos de destruição.      Entretanto, a entrada dessa alternativa na pauta de discussão de assuntos oficiais da União é a demonstração mais objetiva de que o Estado não está certificando a segurança garantida pela Constituição. Mesmo assim, não faz-se necessário legalizar o porte de armas, mas desarmar criminosos, pois, como divulgado pelo Atlas da Violência de 2016, 76% dos homicídios são cometidos com arma de fogo e mais de cem fuzis foram apreendidos em 2017 nas operações policiais do Rio de Janeiro. Esses, vêm de outros países, passam por fronteiras, portos, aeroportos e, em razão da falha fiscalização, entram despercebidos nos centros urbanos e periferias do Brasil.       Desse modo, conclui-se que o porte legal de armas não deve ser legalizado e que é necessário que a Polícia Federal impeça que essas entrem no nosso país, ao fiscalizar fronteiras e fazer revistas em cargas que estejam sendo exportadas para o Brasil, para que nem cidadãos dentro da lei e muitos menos criminosos tenham acesso à essas máquinas mortíferas. O Ministério da Justiça deve, por sua vez, em parceria com Unidades de Polícia Pacificadora e usando de delações de criminosos, investigar todo o esquema do tráfico de armas no Brasil e prender tanto qualquer objeto de destruição que esteja em território brasileiro, como as pessoas que comandam essas quadrilhas. Por fim, as centrais de segurança dos portos e aeroportos deve aumentar a fiscalização de malas e caixotes que venham em aviões e em barcos, por meio de detectores de metais em pontos estratégicos para que esses não possam ser burlados e vencidos pelo crime.