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Enviada em: 16/01/2018

É inegável o aumento das mortes por arma de fogo no Brasil,antes do Estatuto do Desarmamento forma registradas 39.325 casos em 2003  e em 2012, oito anos após entrar em vigor 42.416 pessoas morreram por disparo no país,segundo dados do Mapa da Violência de 2015.Faz-se necessária portanto a reavaliação da possibilidade de acesso a armas de fogo para os cidadãos brasileiros tendo em vista o crescimento da criminalidade aliado à sensação de impunidade bem como a insuficiência dos orgãos de segurança pública para o total controle do crime.            A  criminalidade brasileira está se organizando a cada  ano,há logística eficiente para contrabando de entorpecentes e armas,ainda beneficia-se da corrupção do aparato público.Segundo dados divulgados no Mapa da Violência,o Brasil ocupa a 11ª posição no ranking de mortes por arma de fogo dentre 90 países analisados.Logo, nota-se que mesmo após serem extintas as possibilidades de legítima defesa por armamento de fogo,homicídios por disparo aumentam pois armas ilegais estão ao alcance de criminosos os quais são favorecidos pelo sentimento de temeridade haja vista a incapacidade de coerção populacional.              Ressalta-se ainda que a segurança pública é insuficiente para o controle de toda a violência enfrentada pelos cidadãos:patrulhas policiais não podem estar em todos os locais de uma região e ainda há estados nos quais o contingente de agentes é escasso. Por conseguinte,os criminosos aproveitam as oportunidades oferecidas para a prática de delitos: assaltos,homicídios,latrocínios,estupros e inúmeras barbáries contra a vida humana.                 Diante do exposto,é notória a incapacidade de defesa dos cidadãos frente as ações criminosas.Embora, a utilização de armas não possa por si só resolver a problemática da violência no país, ela fornece alternativas de coerção e enfrentamento do crime  para a população,ou seja algo que é dever do Estado promover: o direito à vida e à proteção.Torna-se necessária por parte do Governo Federal a flexibilização do Estatuto do Desarmamento favorecendo o acesso à armas para civis além de treinamento específico da Polícia Federal para indivíduos aprovados em exames psicológicos e de manuseio do armamento.Ainda é dever do Ministério de Justiça e Segurança Pública investir em tecnologia e em boa gestão de orgãos policiais por meio de palestras e cursos   a fim de prepará-los para o combate do crime organizado.