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Enviada em: 08/02/2018

No século XVII, foi marcante a utilização de armas de fogo, por bandeirantes, com a finalidade de executar indígenas. Similarmente, esse desígnio do uso armamentista tem persistido no Brasil, o que torna-o despreparado a ter livre porte devido à urbanização e à educação escassa.                   Segundo o geógrafo Milton Santos, a urbanização brasileira foi uma das mais rápidas e violentas do século XX. Com isso, as cidades desenvolveram-se sem planejamento, fazendo-as propícias à maior manifestação de violência nas periferias, esta agravada pelas armas de fogo. Exemplo disso é o Rio de Janeiro, no qual o nível de homicídios da zona sul equivale a países desenvolvidos, enquanto que é cruel nas áreas pobres.        Além disso, conforme o ativista Nelson Mandela, a educação é a melhor arma a ser usada a fim de mudar o mundo. Não obstante, esse recurso básico não tem recebido a necessária atenção, fazendo com que cidadãos sem qualificação, e muitas vezes sem renda, recorram a assaltos a mão armada. Por conta desse fato, a maioria dos presidiários não possuem ensino acadêmico.        Dessa forma, é necessário que o Ministério da Segurança efetue a convocação e a especialização de equipes policiais, com o apoio de tropas caninas, para que seja efetuada a vistoria, no decorrer das estradas e periferias. Igualmente, é preciso automação do sistema policial, por tecnopolos brasileiros, com convênio com o Poder Executivo, tornando mais acessíveis os dados de autorização do porte de armas. Assim, seria findada a hierarquia brasileira de mortes por posse indevido de armas.