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Enviada em: 16/02/2018

Em um país com grandes taxas de analfabetismo e a consequente desinformação, onde a violência impera, muito tem se discutido sobre a legalização do porte de armas. Surge, diante desse cenário, a necessidade do debate acerca da capacidade dos cidadãos brasileiros portarem uma arma.      Desse modo, é importante citar o levantamento realizado pelo Mapa da Violência. De acordo com a pesquisa, nos últimos anos, houve um crescimento considerável do número de homicídios com armas de fogo, que representou ,apenas no ano de 2014, mais de 42 mil casos. Diante disso, considerando ainda a informação de que o Estatuto do Desarmamento já estava em vigor na época, é possível notar a deficiência da maquina estatal na efetivação das leis, principalmente no que diz respeito à segurança.    Outrossim, se mesmo em países desenvolvidos não é possível assegurar integralmente a segurança – como por exemplo os Estados Unidos que, mesmo possuindo a população armada, não pôde evitar os assassinatos em massa causados por terroristas e psicopatas armados, nada garante que a nação brasileira subdesenvolvida vai ser capaz de lidar com tamanha violência.      Ainda assim a legalização das armas nas mãos de um civil representa um afronte ao texto constitucional que assegura, em seu artigo quinto, a inviolabilidade do direito à vida.       Diante do que foi exposto, é importante que a população seja conscientizada dos ricos advindos da legalização das armas de fogo. Tal conscientização pode ser realizada através de campanhas e passeatas em prol da vida, realizadas pelas Ong's e que também pode contar com o suporte dos meios midiáticos na divulgação. Também é preciso que a população cobre do Estado para que criem leis mais rígidas e garantam a efetivação das mesmas.