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Enviada em: 21/02/2018

Um Instrumento       Na ultima década em nosso país, vem debatendo-se, em diversas esferas sociais, o livre porte de arma. Em momentos de crise a descrença no Estado torna-se endêmica e sua capacidade de oferecer segurança entra em “xeque”. O Estatuto do Desarmamento vigora à anos no Brasil, e mata-se mais que na Guerra Civil da Síria. Quando o assunto é arma de fogo, não são poupadas comparações com os EUA, mas essa comparação é realmente valida?       Associada ao senso comum, a comparação, muitas vezes, pega dois povos heterogênios e relaciona seus dados estatísticos, para defender certo ponto. Contudo esse processo deixa de lado toda história e cultura das nações. Logo a comparação entre Brasil e EUA, torna-se vaga, quando o assunto é arma de fogo, pois os norte americanos tiveram contatos com armas durante toda história, e presam por esse direito, essa relação garantiu a independêcia dos EUA.       O Estado brasileiro perdeu o controle sobre a segurança, e a desigualdade agiu como combustível da violência, traço cultural em nosso país. Somente os criminosos conseguem acesso as armas, e o civil vê-se com as mãos atadas.       Portanto, o livre porte de arma, deve ser pauta da Camera do Deputados, para moldarmos um PL que devolva ao cidadão o direito de defesa, já que o Estado mostrou-se incapaz de prover segurança. Uma faca, um martelo e uma arma não passam de ferramentas, resta uma regulamentação que libere-a para  pessoas que mostrem-se capacitadas.