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Enviada em: 07/03/2018

O Estatuto do desarmamento permite ao cidadão maior de 25 anos possuir arma de fogo em sua residência, o que já é um grande avanço. Entretanto, alguns afirmam que se o porte de arma fosse liberado o cidadão teria o direito de se defender dos assaltantes em condições de igualdade.        O melhor caminho, no entanto, é o governo brasileiro não autorizar o porte de arma. Isso não somente porque a Constituição Federal  tem como um dos seus princípios fundamentais à dignidade da pessoa humana mas também porque o Brasil é signatário da (ONU) e como tal deve cumprir acordos internacionais firmados. Um desses compromissos é a "Declaração Universal dos Direitos Humanos", editada em 1948, pelo qual os Estados membros se comprometem a promover o respeito universal aos direitos da pessoa humana.          Outro fator que deve desencorajar as autoridades a permitirem o porte de arma é que brigas domésticas, no trânsito e por outros motivos fúteis podem acabar em homicídios. Pois cabe destacar, que mesmo sem tal autorização, ainda assim de 1980 a 2010, aproximadamente 800 mil pessoas foram mortas por armas de fogo no Brasil (fonte: https://www.jw.org/pt/publicacoes/revistas/g201401/observando-o-mundo/). Portanto, a liberação de arma de fogo no país seria um retrocesso.           Diante desse contexto negativo, uma solução eficaz para contornar tais problemas seria os atores políticos investirem principalmente em educação, pois tiraria as crianças da rota do crime; além disso, deveriam investir também em segurança pública, melhorias na formação e no pagamento dos policiais e em leis mais severas aos criminosos.