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Enviada em: 07/03/2018

A violência destrói o que ela mais pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade humana. A frase de João Paulo II nos permite refletir sobre como o novo estatuto de controle de armas representa um retrocesso da sociedade brasileira. Nesse sentido, convém analisarmos os pontos negativos da ação.         Em primeiro lugar, um indivíduo psicologicamente despreparado munido de arma de fogo pode causar danos irreparáveis à integridade física de outras pessoas. Exemplo disso, é o caso do de assassinato garota Isabelly no sul do país, em que um equívoco de um motorista armado, que pensou estar prestes a sofrer um assalto, culminou na morte da menina de 14 anos. Dentro desse cenário, é inquestionável a necessidade de restringir ao máximo o acesso à armas de fogo, seja ele legal ou não.         Além disso, a aprovação do estatuto transfere do estado para o cidadão a responsabilidade de total proteção de si mesmo e das pessoas mais próximas. Isso, porque segundo a constituição de 1988 e os direitos sociais que nela constam, é função do estado proteger o cidadão. Desse modo, ao invés de reivindicar seus direitos, ele irá, muitas vezes, tentar de forma despreparada, recorrer ao uso de armas letais para se defender.              O novo estatuto de controle de armas , portanto, não representa um avanço social, tendo em vista que não só facilita a ocorrência de crimes por motivos torpes , mas também incentiva o estado a negligenciar os déficits na segurança. Com vistas a reduzir a violência que ocorre com a utilização desses artefatos, cabe às secretarias de segurança, por meio da polícia rodoviária, atuar nas fronteiras para impedir a circulação ilegal de armas em nosso país.