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Enviada em: 13/03/2018

Sabe-se que o porte de arma é um tema bastante controverso no Brasil, principalmente devido a questionamentos motivados pelo comportamento brasileiro e pelas questões de segurança. A discussão que já era vivaz antes do Estatuto do Desarmamento, estabelecido em 2004, torna-se cada vez mais recorrente nas redes sociais, agravando-se a cada acidente, assassinato ou suicídio cometido com uma arma de fogo, seja ela legal ou clandestina.           A História nos mostra em vários eventos que a violência não decorre do uso específico de armas de fogo, mas está diretamente relacionada aos quesitos comportamentais típicos da nossa espécie. Guerras mataram milhares antes mesmo que a pólvora fosse descoberta e adotada como principal recurso armamentista. Deste modo, é preciso avaliar os índices de violência da nação, comparando-os com os internacionais, afim de conferir sua capacidade de reagir de forma positiva diante do uso de armamento pessoal.     Não se pode negar, entretanto, as preocupações individuais decorrentes da falta de segurança. Motivados pela frequente sensação de medo, os cidadãos têm solicitado cada vez mais, principalmente em redes sociais e aos parlamentares, que o porte de arma seja aprovado para os ditos cidadãos de bem, sob a justificativa de que após a perda dos direitos de porte apenas os criminosos possuem armas de fogo.     Em virtude dos aspectos mencionados, fica evidente a necessidade de se refletir sobre o porte de armas e a melhoria da qualidade de vida do brasileiro. Notoriamente, cabe ao Estado primar pela segurança pública, subsidiando o trabalho das polícias e das forças armadas de maneira que, ao diminuir os índices de violência, os indivíduos sintam-se seguros a ponto de não necessitarem discutir o armamento público e muito menos recorrer a um equipamento ilegal para proteger a si mesmos ou a sua família.