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Enviada em: 13/03/2018

O mapa da violência no Brasil é feito anualmente, e mostra o número de mortes por armas de fogo no país, e no ano de 2015 cerca de 42 mil pessoas foram mortas por elas. Apesar deste número alarmante, o estudo também  indica que ele poderia ser até 4 vezes maior sem o Estatuto do Desarmamento aprovado em 2003. Dessa forma, ainda que muitas mortes tenham sido evitadas, a cultura brasileira e medidas ineficientes de segurança pública continuam gerando violência a mão armada.  Em primeiro lugar, salienta-se a falta de preparo dos órgãos de segurança e também a morosidade jurídica . Nesse viés, a carência de equipamentos, bem como um reduzido contingente policial nas ruas reduz a eficácia na captura de armas ilegais e na repressão de crimes. Outrossim, a lentidão judicial também acarreta no aumento de mortos pois,  segundo a Comissão Nacional de Justiça, um julgamento leva 4 anos para ter sua sentença proferida, o quê retarda a prisão de criminosos. Assim, a população do país acaba tendo sua proteção comprometida.  Ademais,  a própria cultura brasileira torna perigoso o porte de armas. Essa situação é muito bem explicada por Sérgio Buarque de Holanda em seu livro "O homem cordial" em que ele discorre que o brasileiro é cordial porque é guiado por suas emoções.  Portanto, se esse se encontrasse em situação de estresse ou raiva ter uma arma poderia causar mortes ou agressões. Dessa maneira, a cultura brasileira é uma das responsáveis pelo uso indevido de armas.  Destarte, o país urge de ações que amenizem essa problemática. Então, a esfera Judicial deve endurecer as penas a quem for pego portando armas indevidamente ou traficando elas, ademais o governo deve fornecer incentivos fiscais a empresas para que essas provenham aparato para a polícia, visando o aumento da fiscalização nas ruas e proteção destes, e finalmente as instituições educacionais e a família devem conscientizar os jovens sobre o perigo das armas de fogo, e mostrar que  diálogo racional deve ser sempre a primeiro opção e nunca a violência.