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Enviada em: 11/03/2018

Caminhos do Desarmamento       Em que pese a população brasileira tenha atingido avanços em termos sociais, o que demonstra grande evolução, acredita-se que a liberação do porte de armas, assunto que está na agenda de nossos representantes, seria um retrocesso aos tempos que antecederam a implementação do Estatuto do Desarmamento em 2004.        Atualmente a chamada Bancada da Bala, que é formada por representantes que defendem a liberação do porte de armas, acredita que a população tem o direito de se armar para defesa. Contrario a essa ideia institutos de pesquisa acreditam que a violência possa disparar se a população estiver armada, na tentativa de frear a proposta de liberação usam no pleito os estudos já realizados.       Uma pesquisa realizada pelo instituto Mapa Brasil em parceria com a Unesco revelou que após o Estatuto ocorreu uma queda de aproximadamente cinquenta por cento  no número de acidentes e suicídios cometidos com arma de fogo, indicou também que nos lugares onde mais armas foram apreendidas tiveram os maiores índices na redução de homicídios.        Países que optaram pela adoção de uma politica de armamento da sociedade, sofrem constantemente com problemas de controle do arsenal disponível nas ruas, no caso dos Estados Unidos verifica-se constantes noticias de massacres com arma de fogo em escolas e universidades. Teme-se que discussões acerca do tema, onde compara-se o Brasil a países como os Estados Unidos, possam trazer falsas perspectivas, pois existem variáveis sociais e culturais específicas        Por fim, acredita-se que não se deve liberar o porte de armas no Brasil, pois além de ignorar as conquistas advindas da implementação do Estatuto do Desarmamento, transfere a responsabilidade da segurança para população.