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Enviada em: 15/03/2018

Assaltos. Homicídios. Estupros. Tráfico de drogas. O Brasil é um país com muita violência presente no cotidiano de sua população. Diante deste cenário, o debate a respeito do cidadão ter direito à portar arama de fogo vem à tona. Mas, será que o exercício da segurança deve ser realizado pelo cidadão ou Estado?       O estatuto do desarmamento aprovado durante o governo Lula, em 2003, entrou em vigor no ano seguinte com a função de reduzir os índices de criminalidade com armas de fogo. Após uma pequena queda e estabilização nos anos seguintes, em 2011 o aumento deste tornou a crescer de forma assustadora, colocando em cheque a eficiência da lei aprovada, assim já tramita na câmara dos deputados, projetos para revogar a mesma.       O governo brasileiro aprovou a medida do desarmamento, mas, infelizmente, não promoveu outras ações efetivas para a redução da violência no país. A desigualdade social poderia ter queda e o IDH brasileiro figurar entre os melhores do mundo em função da riqueza nacional e da quantidade de tributos paga pelo povo. Contudo, é difícil reduzir as hostilidades em uma nação a qual 10% da população concentram 43% da renda, de acordo com IBGE. Isso deixa claro a importância do Estado à medida que nota-se à baixa taxa de homicídios em países que tem e não tem porte de arma permitidos, como Alemanha e Japão respectivamente, entretanto ambos detêm altíssimos IDH e igualdade social.            Portanto, é necessário que o governo brasileiro promova maior segurança para seus habitantes. Para isso, o porte de armas de fogo deverá ficar restrito para que os índices de violência não cresçam mais neste momento de caos social. E o mesmo Brasil deve trabalhar em melhorar a distribuição de renda e a igualdade social para que as pessoas tenham acesso a direitos básicos, tomando os países altamente desenvolvidos como exemplo.