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Enviada em: 24/03/2018

Durante o governo do ex-presidente Lula, a lei Estatuto do Desarmamento foi sancionada, o que acarretou na minimização da circulação de armas no Brasil, além da diminuição de homicídios nos últimos anos. Dessa forma, pode-se ratificar que a liberação do porte de armas significaria um retrocesso para a sociedade brasileira, visto que além de não garantir eficiência na prática, aplicada de forma isolada, também seria responsável pela manifestação do agravamento do atual quadro de violência no Brasil.           Primeiramente, deve-se salientar que a problemática enfrentada no país é consecutiva de um modelo de desigualdades sociais, embasadas na precariedade por parte dos investimentos na educação, principalmente. Sob essa ótica, Nelson Mandela afirma que a arma mais poderosa para mudar o mundo seria a própria educação. Indubitavelmente, armar a população significa não explorar a raíz de um problema que é culminado nas diversas camadas da esfera social. Portanto, a persistência da falta de aprimoramento em outras áreas e a exaltação pelo armamento populacional traz consequências como a piora nas bases institucionais brasileiras e ainda mais alienação da massa.     Além disso, é preciso inferir que a criminalidade adjunto da possível permissão para portar arma de fogo resultaria no aumento de confrontos lesivos e letais do cotidiano. Nesse ínterim, uma discussão ou até mesmo um desentendimento entre vizinhos, por exemplo, poderia derivar mais um homicídio para a conta de denúncias à Justiça. Com isso, fica claro que o fim do desarmamento, caso entrado em vigor, seria prejudicial para o presente e o futuro do Brasil.     Diante dos argumentos supracitados, é evidente que o livre porte de armas é um impasse para o país. Desse modo, o Ministério da Educação, por meio das escolas, deve implantar palestras realizadas por policiais, a fim de alertar sobre o uso das armas, para que os alunos, possam estar cientes do perigo de sua utilização para a população. Ademais, é dever do Ministério da Justiça, por meio da utilização das leis criminais, fazer aprimoramento de crimes relacionados ao uso indevido do armamento no meio social brasileiro, com o intuito de oferecer os direitos de segurança aos cidadãos.