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Enviada em: 31/03/2018

O porte de armas tem sido discutido, porém mais do que liberar ou não, é coerente analisar a sociedade em que vai ser aplicada a licença. A sensação de impotência da justiça e os índices de violência altíssimos em nosso país tem contribuído para que a população tenha essa vontade de requerer meios de auto proteção. A 5ª maior causa de mortes no Brasil é o homicídio por armas de fogo, será que portar uma é a saída?       Observando a relação entre a política adotada em relação ao porte de armas e os índices de violência de determinado país, temos a Áustria com uma política permissiva e números baixos de assassinatos e em contrapartida, El Salvador, com uma posição mais restritiva e níveis altíssimos de violência. Portanto, percebe-se que não há uma relação direta entre o número de homicídios e a liberação em debate. Conclui-se  então que o fator social tem uma maior implicância nessa questão.       Sendo assim, o contexto social do Brasil não favorece a liberação, tendo em vista que há um incremento nos números de homicídios em território brasileiro, a polícia labora em situação precária e a população se sente impotente diante da situação caótica.        Portanto, melhorar o contexto social da população é um modo muito válido de reduzir esses números sem recorrer ao armamento. Como por exemplo investir em políticas públicas voltadas para educação do índividuo. Pois utilizar do mesmo meio para uma defesa, só gera mais do mesmo, violência.