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Enviada em: 25/03/2018

Segundo o Atlas da Violência 2017, 71,9% dos homicídios ocorridos entre os anos de 2005 e 2015 foram realizados com arma de fogo. Sendo que as principais vítimas foram jovens com idade entre 15 e 29 anos. Além de registrar as maiores taxas de homicídios, neste período, nas regiões Norte e Nordeste.   Com isso, é possível perceber que os locais mais violentos do Brasil são, também, os locais onde se concentram boa parte da população de extrema pobreza no país. A falta e a precariedade de serviços básicos, como saúde, educação, alimentação e outros, se tornam desafios para a integração de indivíduos na sociedade. Principalmente quando esta parcela da população é esquecida ou ignorada pelo estado.  Este esquecimento causa uma espécie de reação em cadeia na qual pessoas não possuem dignas condições de vida oferecidas pelo estado e buscam outros meios de suprir esta necessidade, ou seja, buscam meios de aumentar o poder aquisitivo. Sendo que as alternativas se resumem tanto ao tráfico quanto a marginalidade, desencadeando um crescimento na criminalidade. Nelsom Mandela disse: "a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo.".  Portanto, não será através da distribuição de armas de fogo que o cenário de violência irá mudar. Mas com investimentos do Governo Federal em parceria com os Governos Estaduais em ações sociais, como programas parecidos com o bolsa família que disponibiliza uma renda extra para pessoas de baixa renda, e melhorias na educação pública com ampliação de escolas, melhorias na merenda escolar, visando que existem alunos que só possuem esta refeição, e demais mudanças. Além de mais investimentos, por parte do Governo Federal em parceria com o Ministério da Saúde,  na saúde pública com a criação de novos hospitais. Sendo que poderia ser ofertado pelo Ministério da Educação a disciplina "Convívio social" no ensino fundamental e médio para tratar de assuntos como respeito, relações sociais e a importância destes ideais na sociedade.