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Enviada em: 27/03/2018

A questão do livre porte de armas no Brasil atual, gera um caloroso debate na sociedade. De um lado, há aqueles que apoiam a liberdade de compra e venda desses artifícios letais como proteção individual. Mas, do outro lado, o bom senso impera: a maioria condena a permissão e alegam que esse não é o caminho para a segurança e redução da violência no país. Dessa forma, a liberdade quanto à questão deve ser restrita, a fim de atingir a plena ordem e progresso.       O porte de armas de fogo não é natural do ser humano, porém desde o avanço científico, tornou-se histórico. No passado, a superioridade bélica portuguesa, levou ao genocídio de milhares de tribos indígenas brasileiras. Em contrapartida, nos dias de hoje, a violência enraizada nas ruas, mostrou índices decrescentes desde o Estatuto do Desarmamento. Assim, percebe-se que armar a humanidade não é a solução.       Infelizmente, inúmeros projetos questionam a eficácia de desarmar a população e buscam revogar a lei. Deputados e pesquisadores, baseiam-se em estatísticas de países como a Alemanha, onde o porte é permitido e o homicídio é baixo. Entretanto, eles erram ao ignorar um fato: o sapiens é imprevisível, assim como os frequentes tiroteios nas escolas norte-americanas. Portanto, como bem acerta Hobbes, o homem é o lobo do homem, o indivíduo tende à atacar a própria espécie.       Em suma, percebe-se a importância de enrijecer leis relaciondas à restrição do uso de revólveres e fusís. Cabe ao Governo Federal vetar projetos que colocam em risco o Estatuto de 2003. A sociedade não deve ser movida por estatítica alheias. Afinal, carregar armas de fogo indiscriminadamente é iniciar uma guerra de todos contra todos, ferindo o direito de segurança de cada um.