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Enviada em: 12/06/2019

Promulgada pela ONU em 1948, a declaração dos direitos humanos garante a todos os indivíduos o direito à saúde e ao bem-estar social. Conquanto, o lixo gerado pelo alto consumo da sociedade brasileira impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.    A educação é o fator principal no desenvolvimento de um País. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto, e o resultado desse contraste é claramente refletido no aumento do consumo desnecessário. Segundo o instituto gea diariamente são coletados quatorze milhões de quilos de lixos na cidade de São Paulo. Diante do exposto, é inadmissível que em um período de trinta dias uma única cidade descarte 420 milhões de lixos, doenças e poluições.     Faz-se mister, ainda salientar o a herança de uma sociedade consumista como impulsionador deste problema. De acordo com Zygmunt Gaiman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da "modernidade líquida" vivida no século XXI. Diante de tal contexto, é de grande urgência que a sociedade se conscientize e não aceite a negligência do poder público diante das doenças e problemas ocasionados por lixos e lixões a céu aberto.    Infere-se, portanto, que ainda há entrave para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Dessa maneira, urge que o governo federal crie mais aterros sanitários, pontos de reciclagem e coletas seletivas eficientes com baixos riscos á saúde. Além de introduzir palestras comunitárias e campanhas midiáticas que visem conscientizar a população sobre os riscos ocasionas pelo consumo desnecessário. Dessa forma, o Brasil poderia superar essa conjuntura