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Enviada em: 13/06/2019

Ondas plásticas      Em estudos recentes, o Departamento de Ciência do Reino Unido discorreu que,até 2025,os oceanos terão mais plásticos do que animais marinhos.Esse resultado alarmante prova que a sociedade contemporânea apresenta-se errônea em relação ao consumo e descarte de resíduos. Diante disso, a ideologização consumista e o déficit na educação ambiental corroboram para a potencialização da problemática vigente.     A priori, é válido ressaltar que a ideologia populacional cria uma linha tênue entre o problema e a solução. O modo de produção Fordista trouxe uma nova concepção de consumo para a Europa: em massa e padronizada. Mesmo após séculos e a padronização não ser utilizada nas empresas, os indivíduos ainda adquirem produtos de forma massificada e os eliminam da mesma maneira. Desse modo, a ascensão capitalista, presente no mundo globalizado,consequentemente, o desenfreamento social na consumação impede a possível solução desse quesito.    Além disso, vale salientar que a falta de preocupação em educar ambientalmente os cidadãos retarda o alcance do êxito. A série de animação estadunidense "Os Simpsons", em um de seus episódios, mostra que o despejo de lixo tóxico num rio resultou no isolamento da cidade pela ONU.  Da forma que a vida imita a arte, as praias e cidades brasileiras possuem quantidades preocupantes de materiais não biodegradáveis que aumentam a cada dia. Dessarte, há a necessidade de haver conscientização cidadã.     Logo, a mitigação nas problemáticas sobre lixo é necessária. Para reduzir os descartes em massa de produtos e, com isso, diminuir as toneladas de resíduos e a poluição, o Ministério do Meio Ambiente deve, por meio de vinhetas televisivas e rádios nacionais, estimular a reciclagem e o reuso de materiais domésticos e apresentar as vantagens do consumo consciente. Ainda, cabe às instituições de ensino usar as noções de empatia, respeito e solidariedade- presentes na Base Nacional Comum Curricular- e as cativar nos jovens, para que possam atuar de maneira empática com a natureza e repassar para as futuras gerações. Só assim, o Brasil evitará que, em 2025, se crie ondas plásticas nos oceanos.