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Enviada em: 13/06/2019

A Globalização pode ser definida como um fenômeno do modelo capitalista que consiste na integração do mundo por intermédio da economia. Por conseguinte, essa manifestação que interliga o espaço geográfico mundial facilitou a venda e compra de mercadorias, corroborando então, para que o consumismo em massa praticado pelas sociedades eclodisse. Para a economia brasileira e mundial esse sistema foi benéfico, pois a impulsionou, porém para o meio ambiente esse mesmo sistema se mostrou maléfico, visto que, quanto mais rápido o ato de consumir produtos é feito, de modo mais acelerado essas mercadorias são revertidas em lixo, gerando assim, um problema para o Brasil pela grande demanda de lixo que os brasileiros produzem e pelas circunstâncias de como é feita a atual gestão do lixo no país, causando prejuízos ambientais e impossibilitando o potencial socioeconômico existente.     A principal solução tomada para o lixo gerado no país é o lixão a céu aberto. Que por sua vez consiste em depósitos sem proteção e que tem um elevado potencial de contaminação ambiental, seja na perda de capacidade agrícola através da contaminação do solo ou emissão de gazes do efeito estufa (como o Metano), entre outros inúmeros danos ambientais. Entretanto, apesar dos lixões serem à principal solução para depositar o lixo que os brasileiros produzem, eles não deveriam mais existir, pois a Política Nacional de Resíduos Sólidos em uma das suas medias determinava o fim dos depósitos de lixo a céu aberto. Como é visível no cenário atual brasileiro, pouco mudou desde essa determinação.   Além do lixão a céu aberto ser maléfico ao ambiente, ele também obsta às potencialidades socioeconômicas que são possíveis por meio do lixo como negócio. Haja vista, que o lixo que a sociedade brasileira produz também pode ser uma forma de inclusão social mediante as cooperativas de coleta seletiva, reciclagem e reuso que geram emprego e renda aos indivíduos. E com o auxílio do meio de comunicação e interação mais popular do século 21 - a internet -, a economia de compartilhamento possibilita a troca ou venda de produtos usados por um preço mais em conta, dando assim, oportunidade de prolongar o tempo de uso desses produtos que seriam descartados.     Portanto, afim de formar consumidores mais conscientes, cabe ao MEC, incentivar as escolas a promover projetos pedagógico envolvendo estudantes e familiares, visando então reeducar a sociedade sobre o consumo elevado dos brasileiros que acarreta no problema enfrentado pela gestão do lixo no país. Ademais, cabe às ONGs socioambientais brasileiras, auxiliarem na ampliação/consolidação das cooperativas de coleta e reciclagem, com o objeto de tornar o lixo uma possibilidade de economia e renda, contribuindo assim com a preservação do meio ambiente e com a sociedade.