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Enviada em: 16/06/2019

" Não posso respirar, não posso mais nadar. A terra está morrendo, não dá mais para plantar. " O trecho da música Xote Ecológico, de Luiz Gonzaga, menciona como algumas ações humanas prejudicam o desenvolvimento ambiental. Esse pensamento, nos permite refletir sobre como a produção desenfreada de lixo, a partir da constante onda consumista,  representa um problema a ser enfrentado de forma mais organizada no Brasil. Assim, convém analisarmos os principais fatores que envolvem esse fenômeno em nossa sociedade.       De acordo com o filósofo Michel Foucault, o indivíduo, ao não ser observado, tende a transgredir as regras. Tal pensamento, pode ser vinculado a ineficiência da esfera pública brasileira, ao não estabelecer uma política de punição ao descarte inadequado de lixo. Nesse sentido, se tornou um hábito presenciar no noticiário o relato de problemas ambientais: enchentes, poluição do ar e dos rios e a disseminação de doenças, em decorrência da inoperância governamental, com o auxílio do consumo desordenado de produtos que utilizem embalagens não recicláveis. Assim, torna -se evidente a importância da prática de ações que regularizem essa problemática, visando o desenvolvimento sustentável.     Outrossim, cabe ressaltar que a produção do lixo está intrinsecamente relacionada com o crescimento demográfico. A teoria populacional de Thomas Malthus ressalta que a população cresce em progressão geométrica. A partir disso, alguns índices tendem a crescer em conjunto com essa elevação do número de habitantes, como é o caso do consumismo e posteriormente da produção de lixo. Em contrapartida, os coletores de resíduos que passam diariamente pelas ruas brasileiras, não dão conta da situação, o que condiciona um cenário de acúmulo dessas matérias. Diante disso, é importante a instauração de  medidas operacionais do governo, afim de minimizar esse cenário.       Desse modo, o consumismo com agravante do acúmulo de lixo requer ações efetivas para ser amenizado em nosso país. Nesse sentido, o Governo estadual deve promover a ampliação do número de coletores de resíduos, por meio de investimento em caminhões mais adequados e tecnologia de ponta para melhor desenvolvimento das tarefas, com auxílio das prefeituras de cada cidade, que vão fornecer projetos que visem a educação da população em relação ao descarte apropriado do lixo. Espera - se, com isso, que problemas ambientais e sociais que tenham relação com a produção de lixo, sejam amenizados e que o desenvolvimento sustentável seja realidade no país, no futuro.