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Enviada em: 13/06/2019

Com a revolução industrial no século XVIII, o desejo de consumo ganhou força em toda a população devido ao grande avanço das indústrias. Entretanto, esse hábito tem gerado malefícios para o meio ambiente, pois todos os produtos adquiridos se transformam em lixo, que devido a ineficácia dos orgãos responsáveis são descartados incorretamente, podendo poluir os solos, além dos rios e bacias subterrâneas.  Em princípio, vale destacar que o hábito consumista é incentivado constantemente pela mídia e indústrias, visto que essas possuem o poder suasório sobre a massa consumidora, através de anúncios publicitários e técnicas de marketing, como a obsolescência programada, que a fazem contribuir para o aumento da lucratividade dos produtores. Estima-se que cerca de 99% do que é adquirido vira lixo em 6 meses.  Em virtude disso, 255 mil toneladas de detritos são produzidos e descartados incorretamente no Brasil. Embora exista a lei nacional de resíduos sólidos ela é ineficaz e por isso permanecem em estado de funcionamento e isso acarreta em vários problemas. Por exemplo, a poluição dos solos e da água que acontece por meio do contato com o chorume produzido pelos rejeitos, tendo em vista que esses locais não possuem isolamento com a superfície. Além da ineficiência do código, vale destacar a ausência de políticas públicas que incentive a população à aderir a reciclagem como costume fundamental, pois é perceptível que os atos que favorecem a reutilização não são praticados, como a separação do lixo em orgânico e os grupos dos inorgânicos. Segundo o portal do governo federal brasileiro, apenas 10% dos detritos são reciclados.  É necessário, portanto, que medidas sejam tomadas para solucionar esse impasse. Por isso, o poder legislativo nacional(orgão composto por deputados federais e senadores que são responsáveis por elaboras leis) faça reajustes na lei de resíduos sólidos por meio de uma comissão, com o objetivo de torná-la eficaz para garantir proteção do solo e da água substituindo os lixões por aterros sanitários. Também é necessário que o Ministério do meio ambiente crie políticas públicas que incentivem a reciclagem, através de verbas governamentais que serão investidas em contratos com as emissoras de televisão que transmitirão para os telespectadores a importância desse hábito, ensinando-os como isso pode ser feito e qual o impacto que causará no planeta. Assim, conscientizando a toda a população sobre os efeitos que o lixo causa no mundo e o quanto é importante a colaboração de todos.