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Enviada em: 15/06/2019

Na animação "Wall-e", é retratado um mundo dividido em dois lados: o destruído, no qual o acúmulo de lixo e a falta de recursos como água e energia o torna inabitável, e o consumista, nesse os indivíduos são extremamente poluidores e sedentários contribuindo para a degradação do meio ambiente. Analogamente, tal fato transcende a arte e mostra-se presente na realidade brasileira na questão do aumento do lixo como reflexo de uma sociedade cada vez mais consumista, consequência do poder empresarial e do poder de compra maior na sociedade moderna. Logo, medidas sociais e governamentais são de extrema importância para mitigação do impasse.       Em primeira análise, pontua-se a respeito da influência da globalização e das grandes empresas no cotidiano das pessoas, uma vez que esses meios de comercialização utilizam de mecanismos, como filtragem de dados e planos de mercado, para estarem cada vez mais perto do cliente e conseguir a adesão do seu poder de compra, este feito se relaciona com dados fornecidos pelo Estadão, 68 % das vendas de multinacionais se dá por meio de comerciais televisivos e o produto chega aos centros de reciclagem cerca de ate 1 ano após sua adesão. Desse modo, fica nítido o alto nível de compra dos consumidores e que tal ação contribui de forma significativa para o acúmulo de lixo nas ruas e que ,muitas vezes descartado de forma incorreta, afeta diretamente o espaço geográfico e ambiental. Além disso, pode afetar toda sociedade com enchentes, proliferação de doenças e viroses além da acidificação das chuvas devido a ação indevidas desses agentes.       Em segundo plano, vale salientar sobre o poder de compra dos consumidores como um dos causadores da problemática, já que é esse fator que define o nível de compra de um produto específico e as atualizações que ele sofre durante um determinado tempo, tal fato se correlaciona com a assertiva de Jean Sartre, filósofo renomado em questões sociais, o homem nasce livre, porém vai sendo aprisionado pelos seus interesses. Dessa forma, fica claro que é criado um ciclo vicioso entre as relações dos usuários com a comercialização, já que as empresas, por interesses financeiros, lançam versões alternativas de um só produto em um curto período para incentivar a compra/ troca constante e descontrolada dos aparelhos e incentivar o consumismo influenciado e manipulado sobre o cliente final, elevando por conseguinte o lixo provido da substituição dos mesmo e afetando a esfera global ambeintal e social.       Portanto, o Governo Federal deve elaborar mecanismos, como centros de reciclagem e agentes ficalizadores, por meio de verbas liberadas pelo judiciário, com o finto de diminuir o impacto do consumismo na quantidade de lixo dos centros urbanos e sua degradação ambiental.