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Enviada em: 16/06/2019

Os problemas da sociedade brasileira em relação à coleta de lixo existem desde a vinda de estrangeiros para o território nacional que visavam o extrativismo. Apesar de ter se passado mais de quatrocentos anos e de as causas não serem as mesmas, a questão do lixo produzido pelos cidadãos consumistas no Brasil persiste devido à falta de cuidados que o Estado tem com o sistema de coleta de resíduos.       Em uma primeira análise, os descuidados existem desde o Brasil Império e perduram até hoje pela falta de educação histórica e ambiental. Para ilustrar, o investimento em infraestrutura no Brasil só passou a ser importante com a vinda de Dom Pedro I e, apesar dos esforços, a falta de planejamento que visava controlar o crescimento das cidades criou problemas sociais que, por sua vez, se transformaram em problemas ambientais devido à falta de consciência social e ambiental dos contemporâneos e seus sucessores.       Outro aspecto a ser abordado é a inexistência de boas políticas que visam resolver e controlar a produção de lixo da sociedade consumista brasileira. É notório que não há muito incentivo à coleta seletiva e os baixos índices de investimento na área - que se resumem na infraestrutura precária que torna necessário o uso desordenado de lixões a céu aberto e aterros sanitários - fazem com que os problemas persistam. Dessa forma, torna-se evidente que o Estado brasileiro não se preocupa o suficiente com as questões de produção  e remediação do lixo.       Dessa maneira, o Ministério da Educação e Cultura deve criar projetos que incentivem a coleta seletiva nas escolas e faculdades para que seja alcançada a consciência social acerca dos problemas ambientais gerados pela alta produção de lixo no Brasil. Também, o Poder Legislativo pode incentivar a reciclagem e a produção de biogás por meio de resíduos orgânicos que, além de diminuir a produção de lixo, ainda gera receita para mais investimentos em infraestrutura no sistema de coleta de resíduos.