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Enviada em: 29/06/2019

Na sociedade brasileira, embora exista intento em evoluir no contexto ambiental, ainda é tímida a sensibilização do governo e dos cidadãos acerca do lixo e da sociedade de consumo no Brasil. Logo, esse antagonismo evidencia a necessidade de incitar condutas do Estado e desse indivíduos  para contribuir com a construção positiva da nação.       A princípio, é fato que o atual sistema capitalista instiga ao consumismo exacerbado por parte da população. Tal afirmação se comprova com o auge do fordismo nas décadas de 1950 e 1960 nos Estados Unidos - o qual ficou marcado pela melhoria da qualidade de vida da nação em contraste a uma sociedade de consumo que se fincava naquela época. No entanto, o verdadeiro problema ficou evidente à medida que os indivíduos iam consumindo exageradamente e o lixo nas cidades ia aumentando, simultaneamente à poluição. Sendo assim, constata-se nos dias atuais que as pessoas deixam de consumir moderadamente e passam a ser usadas como massas de manobra para alimentar um sistema em detrimento da preservação ambiental.       Outro aspecto a ser considerado remete ao inapropriado descarte do lixo pela população em geral e dos governos municipais. Em analogia com o pensamente do co-fundador do Greenpeace Paul Watson, o qual afirma que uma sociedade inteligente sabe conviver com o seu bem mais precioso: o planeta terra, nota-se que os indivíduos brasileiros, infelizmente, ainda não estão de acordo com tal princípio, pois a população não possui o hábito de separar seletivamente o lixo e tampouco os governos municipais de descarta-lo em seu devido lugar, o que acarreta uma série de problemas ambientais como a poluição dos lençóis freáticos e a liberação de gases poluentes atmosféricos, através da decomposição do lixo. Assim, essa conjuntura está diretamente relacionado ao consumismo acentuado e a baixa educação ofertada para a parcela majoritária do País que ainda não é capaz de conviver harmoniosamente com o planeta.       Diante dos fatos aludidos, urge que o Poder Legislativo através do Ministério do Meio Ambiente elabore leis ou intensifiquem a aplicação das já existentes para que cada cidadão brasileiro faça a sua própria coleta seletiva, a fim de destina-lo corretamente para os postos responsáveis por cada material. Outrossim, o Ministério da Educação, por meio da escolas, deve promover palestras e aulas voltadas para o consumismo e seus impactos no meio ambiente. Feito isso, será possível viver em equilíbrio com o bem mais precioso da humanidade.