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Enviada em: 19/09/2019

Primeiramente, segundo o Panorama dos Resídios Sólidos no Brasil 2016, anualmente o Brasil produz cerca de 71,3 milhões de toneladas de RSU (Resíduos Sólidos Urbanos). Desse modo, com o avanço da industrialização e a tecnologia ao longo dos anos, a população passou a comprar e descartar ainda mais, e assim produzindo lixos de uma forma desenfreada. A partir disso, os itens com a durabilidade de utilização ilimitada e o eliminação do lixo de forma errada, demonstram ser um empecilho para solucionar o problema destacado.        A princípio, a diminuição de durabilidade dos produtos é o fator que auxilia a disseminar essa questão. Nesse sentido, as empresas tem estimulado o consumo exagerado da população com a limitação de vida útil de suas mercadorias, pois com a compra e a troca constante do objeto, ocorre um número de descartes muito elevado e assim aumenta mais o lixo existente, Com isso, o Brasil ocupa a quarta posição mundial como produtos de lixo, consoante o Panorama dos Resíduos no Brasil. Sendo assim, melhorias são necessárias para a diminuição dessa questão.      Além disso, outro fator contribuinte é rejeito errado dos itens consumidos, auxiliando a disseminar esse problema no Brasil. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Públicas e Resíduos Especiais (ABRELPE), dos 387 quilos de restos sólidos que por média cada brasileiro produz por ano, 155 quilos vão parar na lixeira errada. Nesse contexto, sem distribuir os sobras em seu devido lugar, matérias que deveriam ir para a coleta seletiva acabam se misturando com dejetos orgânicos e assim, agravam os problemas ambientais já existentes, como também coloca a saúde pública em risco.      Fica evidente, portanto, que a limitação de vida útil dos objetos e a exclusão errada dos lixos, promovem a propagação desse cenário de iniquidade. Destarte, o Ministério do Meio Ambiente aliado com ONGS ambientais, deve criar companhas e palestras no ambiente escolar, voltadas para todas as idades, no intuito de promover informações sobre a importância da distribuição correta das sobras em seus devidos lugares, orientando-os a reduzir, reutilizar e reciclar.  Também, os mesmos agentes, deve estimular os indivíduos a consertar os seus itens quebrados e reutiliza-los, evitando a compra e troca constante sem a devida necessidade.  Dessa forma, essa problemática será amenizada no país.