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Enviada em: 01/07/2019

Nos últimos anos, tem sido frequente a preocupação com o aumento de resíduos gerados no Brasil. Desde o período da primeira Revolução Industrial no século XVIII, muitos foram as mudanças ocorridas na sociedade quando o assunto é consumo. Se por um lado, isso ocorre por conta do crescimento da produção industrial; por outro, há também a falta de gestão efetiva do lixo.       No que se refere a crescente produção industrial, temos a mudança no consumo dos brasileiros, o que possibilitou na maior geração de resíduos. Desta forma, o Brasil possui cerca de 3 mil lixões funcionando em 1.600 cidades, e cada brasileiro gerou 378 kg de resíduos  (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais - Abrelpe, 2017). Nesse contexto, o filme “Wall-E” traz uma reflexão sobre a problemática do lixo, e apesar de expressar o tema em escala mundial, podemos fazer uma analogia para ilustrar a forma de consumo frenética, consideravelmente, realizada pela sociedade brasileira.       A partir disso, a ausência de uma gestão apropriada acaba contribuindo para o agravamento da situação. Sendo assim, segundo a lei da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), todos os lixões do país deveriam ter sido fechados em 2014. Desse modo, impactos ambientais ocorrem, tais como, o aumento de enchentes, efeito estufa, contaminação da água e do solo, o que é, evidentemente, um caso de saúde pública e vale ressaltar, em média 3 bilhões de reais são gastos com a saúde, tendo em vista, as contaminações oriundas de lixões ( Abrelpe,2017).       Portanto, o Ministério do Meio Ambiente deve fortalecer a fiscalização para o cumprimento da PNRS, bem como, o incentivo à educação ambiental a população. Com isso, medidas de reciclagem e criação de usinas de compostagem serão fortalecidas. Nesse cenário, os brasileiros terão uma qualidade de vida melhor, o Estado reduzirá custos, a Produção Interna Bruta (PIB) será favorecida, e em conjunto a isso, estará contribuindo com a sustentabilidade mundial.