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Enviada em: 01/07/2019

A animação de longa metragem denominada "Wall.E", retrata um mundo futurista em que a raça humana foi obrigada a deixar o planeta Terra e se mudar para uma estação espacial, devido o acúmulo de lixo causado pelo consumismo exacerbado. Na Terra encontra-se apenas o robô Wall.E responsável pela limpeza até que se torne favorável o retorno dos seres humanos. Fora do universo cinematográfico, infelizmente o quadro não é diferente, o que exige do governo e do cidadão uma maior atenção em prol da conscientização do consumo e da forma correta de lidar com o lixo gerado.   A problemática do descarte adequado do lixo e o consumismo inteiramente ligado, tornaram-se notórios, principalmente, após a Revolução Industrial, com a produção em larga escala; mais indústrias e mercados sendo criados, ou seja, a máquina do capitalismo em seu mais alto funcionamento. Por conseguinte, a necessidade de políticas públicas que lidassem com os resíduos gerados, para que a balança dos recursos naturais se mantivesse equilibrada e sem grandes consequências, de forma a acompanhar o ritmo de produção, viu-se primordial, porém não efetuada como deveria.    O quadro atual do Brasil não é animador, classificado como o 4º país que mais produz lixo plástico no mundo, com a porcentagem de reciclagem sendo de apenas 1%. As empresas precisam inserir nas suas políticas de funcionamento e praticarem com vigor a reciclagem, de forma a se tornarem coerentes com a natureza, além de incentivar a prática à sua clientela. O manuseio do lixo é uma questão cultural que deve ser tratada desde o ensino primário, em casa pelos pais, no intuito de tratar a Terra como um lar agradável a habitável. Portanto, o governo em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente devem, primeiramente, investir em modos eficientes do descarte do lixo, como aterros sanitários, incineradores e, erradicar com os lixões a céu aberto. Em segundo, criarem projetos e campanhas que incentivam um modo de vida sustentável, como a utilização de produtos retornáveis e reutilizáveis; a separação do lixo pelos próprios indivíduos nos domicílios; e por último, a conscientização no consumo, no intuito de colocar em voga a diferenciação do questionamento "eu quero" ou "eu preciso".