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Enviada em: 02/07/2019

Na segunda Revolução Industrial, com a descoberta do petróleo e suas aplicações - plásticos, silicones -, as embalagens, antes feitas de papel, no século XXI, são feitas de derivados petrolíferos. As empresas, motivadas pelo lucro, incentivam o consumismo da população, retirando o senso crítico, e a tornando massa de manobra. E, dessa forma, a quantidade de descartes aumenta em progressão geométrica.         Os produtos são criados para satisfazer a população. Essa, que é motivada pelo pensamento de quem tem o produto mais novo é melhor que o que não tem; dessa forma, a cada dia, se produzem bilhões de novas mercadorias, e, consequentemente, bilhões de descartes desnecessários em lixões e aterros. Somente, na cidade de São Paulo são recolhidos, diariamente, 14 milhões de quilos de lixo, que acabam por encher os reservatórios rapidamente. Desse modo, o lixo ultrapassou a capacidade dos órgãos governamentais e necessita da participação da sociedade para ter solução.       Além do lixo produzido pelo consumismo, apoiado pelas empresas, o consumo desenfreado de copos, garrafas, canudos e sacolas plásticas é preocupante. Esses produtos, em muitos casos, não são descartados de forma correta e terminam nos oceanos, prejudicando de uma forma desenfreada os animais marinhos - principalmente as tartarugas, que confundem as sacolas com águas marinhas. Devido à falta de tempo, as pessoas acabam não pensando em uma forma de reduzir, reciclar e reaproveitar as embalagens dos produtos.       O consumismo desenfreado causou um enorme acumulo de lixo no meio ambiente. Para que isso reduza, deve-se diminuir o uso de materiais descartáveis, usando garrafas de vidro, copos reutilizáveis, 'ecobags', entre outros. Todavia, todos devem fazer a sua parte, empresas devem recolher e reciclar os lixos de seus produtos, como, por exemplo, produtos eletrônicos velhos. Desse modo, se todos trabalharem juntos, o montante de lixo será reduzido significativamente.