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Enviada em: 06/07/2019

A Greenpeace, uma das maiores organizações de preservação ambiental do mundo, têm como slogan "Agir localmente, pensar globalmente". Nesse sentido, hodiernamente, apresenta-se a problemática do lixo e da sociedade de consumo no Brasil. Com efeito, tal seara é agravada pela ampla publicidade que incentiva compras em cada vez maior quantidade, além da baixa adoção prática da logística reversa.       Em primeiro plano, é notório que a publicidade em larga escala é uma das principais causas do consumismo. Segundo Zygmunt Bauman, a sociedade passa pela modernidade liquida: processo pelo qual a razão tem sido cada vez mais deixada de lado em prol da rápida satisfação. Dessarte, a população cede cada vez mais aos incentivos midiáticos de consumo, comprando coisas que nem sempre precisam. Assim, é essencial revisar as práticas publicitárias para uma boa coletividade.       Outrossim, nem todas as empresas adotam logística reversa e, dentre as que adotam, o processo é pouco efetivo. Consoante a revista "O Planeta", o Brasil é o quarto maior produtor de lixo plástico do mundo e o último colocado no quesito reciclagem. Alem disso, faltam ações conscientizadoras e postos de coleta seletiva para que os resíduos possam retornar à industria, tornando-se novos produtos. Desse modo, apresenta-se indispensável dar o destino correto ao que foi descartado.       Urge, portanto, conciliar a problemática do lixo com a sociedade de consumo no país. Nesse contexto, o Ministério da Educação deve conscientizar os estudantes sobre a importância de evitar o consumismo por meio de palestras sobre o tema nas escolas a fim de que a população tenha melhores hábitos de compra. Ademais, cabe ao Ministério da Industria estimular a coleta seletiva permeante a isenções fiscais às empresas que praticarem logística reversa com o objetivo de que o lixo possa retornar à industria que o produziu, tornando-se novos produtos. Com tais medidas, as problemáticas apresentadas serão gradativamente solucionadas.