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Enviada em: 04/07/2019

Resíduos urbanos e a necessidade de responsabilidade social.    Até a metade do século XX, o lixo não era considerado um problema, pois era formado em sua maior parte, de resíduos orgânicos, como resto de frutas e verduras. Além disso, sua quantidade era menor e facilmente transformada pelo meio ambiente. Entretanto, o contexto atual é outro. O consumo desenfreado, associado a rotina dos trabalhadores de grandes centro urbanos fez com que a quantidade de lixo produzido nos últimos anos aumentasse exponencialmente, sendo assim, é mister que esse empasse seja, ao menos, minimizado.   Em primeiro plano, cabe ressaltar que a obsolescência programada é o "mal do século". Com o capitalismo cada vez mais forte na sociedade, a busca por celulares, televisores e eletrônicos em geral, cresce com necessidade intrínseca em grande parte da população, de obter produtos mais recentes e modernos. No entanto, de acordo com a empresa de tecnologia Dell, "10% dos computadores descartados no mundo são destinados à reciclagem". Assim sendo, a população precisa se conscientizar sobre a destinação do lixo eletrônico.   Ademais, com o crescimento das cidades em detrimento da globalização, tanto o espaço de moradia, quanto o tempo dos cidadãos foram diminuídos e, com isso, os produtos embalados passaram a fazer parte da vida cotidiana. Infelizmente, os sacos plásticos, isopores, latas e caixas levam anos para se decompor no meio ambiente. Exemplo disso são as embalagens de vidro, que chegam a levar cerca de 100 anos para se deteriorar por completo.    Dessa forma, é imprescindível que atitudes sejam tomadas para que o problema do lixo no Brasil seja amenizado. Em virtude disso, cabe ao Legislativo estabelecer uma lei onde as casas tenham, por obrigação, lixeiras orgânicas e recicláveis separadas para auxiliar a coleta seletiva. Em adição, o município deve multar aqueles que permitirem a formação de entulhos ao redor de suas residências, devido ao risco de gerar doenças à população, como a proliferação de mosquitos Aedes Eggipty, ou de doenças provocadas por roedores, como a leptospirose. Por fim, o Ministério da Saúde, em parceria com ONGs precisam investir em recursos midiáticos, como outdoors e em redes sociais, e ministrar palestras nas escolas incentivando a responsabilidade social, pois este é o caminho para encarar a entrave dos resíduos urbanos, que prejudica tanto o meio ambiente.