Enviada em: 11/07/2019

Ao longo do século XIII, houve a expansão da atividade industrial e por conseguinte, o desenvolvimento da sociedade de consumo. Com as modernizações produtivas e os novos produtos que estavam sendo fabricados, ocorreu um crescimento acelerado no consumo. No contexto social vigente, observa-se um consumismo desenfreado por parte da sociedade, e suas consequências, como a geração de lixo cada vez mais crescente.         Em primeiro plano, é preciso destacar o papel dos meios publicitários nesse cenário. Visando manter a elevada consumação da população, o mercado tem buscado formas cada vez mais criativas, e chamativas de realizar a divulgação de produtos, além do aumento de propagandas, visando convencer o consumidor à adquiri-los. Desse modo, o indivíduo convencido da indispensabilidade de tais itens procura obtê-los cada vez mais, na ilusão de que irão suprir suas necessidades. Para o sociólogo Zygmunt Bauman, consumir faz parte de nosso metabolismo, o problema está no desejo insaciável de continuar consumindo, tendo em vista que os desejos são infinitos.         Outro fator importante é a falta de discernimento por parte da população no que se refere ao destino do lixo produzido por consequência desse exagero, ou como descartá-lo de forma correta. Uma pesquisa ibope feita por encomenda da cervejaria Ambev mostra que 66% dos entrevistados afirmaram saber pouco ou nada a respeito de coleta seletiva. Nesse sentido, nota-se que a população preocupada na obtenção de novas mercadorias, não reflete ou procura informações sobre o descarte dos mesmos, sejam alimentos, roupas ou sacolas. Dessa forma, há apenas o aumento do consumo e de lixo, deixando clara a necessidade de mudança na mentalidade dos cidadãos.           Portanto, é imprescindível que haja uma maior conscientização por parte das pessoas. Para isso, é preciso que o Ministério do Meio Ambiente, juntamente com ONGs ambientais, promovam campanhas educativas em meios de comunicação, como televisão e jornais, a fim de informar sobre o impacto de suas obtenções exageradas à natureza, para que gere reflexão, e os induza à comprarem apenas o que necessitam, além de ensinarem a forma correta de descarte e como reutilizar ou reciclar o que talvez não os sirva mais.