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Enviada em: 15/07/2019

Segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), o Brasil é hoje o 4° país que mais produz lixo no mundo com mais de 11 toneladas, perdendo apenas para os Estados Unidos, China e Índia. O lixo é o maior problema ambiental enfrentado no mundo atualmente e está diretamente ligado com a sociedade de consumo, uma vez que alienados pela mídia são convencidos de adquirir os produtos de última geração, o que ocasiona o descarte inapropriado.    Indubitavelmente, a principal causadora do lixo exacerbado é a mídia, visto que o Brasil é um país emergente e encontra-se no processo de transformação para o desenvolvimento da nação, os avanços tecnológicos são cada vez maiores, novos eletro-eletrônicos estão anualmente sendo lançados, gradativamente mais caros. O consumidor absorto com tantos progressos e com a persuasão indiscutível da mídia, é capaz de comprar algum determinado produto que não é necessário para ele somente pela propaganda.     Isto gera inúmeros impactos tanto ambientais, como a poluição em lixões a céu aberto, inundações ocasionadas por bueiros entupidos pelo lixo, a poluição do lençol freático e de reservatórios de água com chorume e o aumento da emissão de gases do efeito estufa, quanto sociais como doenças por exemplo a cisticercose, a leptospirose, a filariose e muitas outras que são adquiridas pelo contato com o lixo descartado nas ruas de modo inapropriado e as principais vítimas são os catadores de lixo que fazem dele sua fonte de renda procurando por materiais recicláveis.     Portanto, o Ministério do Meio Ambiente pode promover a coleta seletiva  em residências e órgãos públicos por meio da inclusão dos catadores, que farão a separação do material reciclável e o que não for reciclável será enviado para aterros sanitários preparados que impeçam a contaminação do solo com mantas impermeáveis, com o objetivo de impedir a proliferação das doenças e diminuir o número excessivo de lixo em locais sem preparo, com a tentativa de sair do ranking.