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Enviada em: 16/07/2019

Em tese afirmante, é indubitável que uma vicissitude instalada no âmbito brasileiro é como o lixo é tratado com descaso, causando o acúmulo, consequentemente, contaminando lugares como rios sendo assim, propenso a doenças. Nesse contexto, observa-se que, em meados do século XVIII, o modo de produção ganhou intensificação o que ficou chamado de Revolução Industrial, que visa produzir mais quantidade em menos tempo, o que em apenas dois séculos depois, foi se acumulando formando lixo. Nesse sentido, atenta-se que, um cofator determinante nesse aspecto industrial citado, é o como se produz mais as pessoas são induzidas a estarem sempre em atualização de novos produtos, causando assim a obsolescência programada. Não obstante, no momento presente, as dificuldades para reduzir a produção de lixo ainda persistem, seja ela, pelo âmbito educacional, onde esse indivíduo está inserido ou pelas insuficiências governamentais, que muita das vezes trata essa ocasião com descaso.       Em primeira análise, vê-se que, dados da revista americana Harvard Business Review, reportou que, 80% das pessoas realizam as trocas de seus aparelhos eletrônicos, simplesmente por bel prazer de estar atualizado ou na moda. Atrelado esse contexto, um revés eminente é o acúmulo de lixo eletrônico em lixões onde muita das vezes são materiais que não são recicláveis, podendo assim, causar a poluição do solo e lençóis freáticos daquela região.      Em segunda análise, é possível ainda avaliar a resiliência do problema na esfera socioambiental visto que, materiais eletrônicos que estiverem com pequenos problemas deveriam passar por reparos e consequentemente, serem revendidos com valor menor, a fim de proporcionar que os lixões não estejam sobrecarregados com produtos que poderiam ser usados. Em contrapartida, cabe salientar que, no olhar industrial, quanto mais demanda melhor, o que fica difícil assim a preservação da natureza pois existem materiais que não são recicláveis e ficam no ambiente por muitos anos.      Mediante aos fatos elencados, normativas são necessárias com o fito de atenuar, consequentemente, erradicar esse problema ambiental. O Ministério da Educação em parceria com escolas devem promover por meio de palestras e eventos a importância em separar o lixo corretamente entre orgânico e não orgânico, ou quando o produto estiver com pequeno defeito tentar consertar, e não descartá-lo diretamente. É mister que o Governo Federal fiscalize e oriente as pessoas que estiverem realizando o descarte do lixo de maneira incorreta, por meio de campanhas midiáticas em televisões e rádios e menções internet que sempre enalteçam a vantagem de se fazer uma boa reciclagem com vídeos e cartilhas que explique e oriente os cidadãos. Ademais, é impetuoso que com essas mudanças na atualidade pode-se construir um futuro límpido e mais harmonioso.