Enviada em: 17/07/2019

Em Wall.e, distopia cinematográfica, a humanidade deixa a Terra por ter a tornado inabitável devido aos padrões de consumo, delegando a um robô o manejo do lixo. Em paralelo à realidade brasileira, o consumo irracional e a negligência estatal vêm piorando a problemática do lixo no país.       As revoluções industriais propiciaram uma nova era do capitalismo, marcada pelo consumismo, com a boa perspectiva da produção em larga escala e de produtos mais baratos, porém, através da exploração e manipulação da natureza ainda sem o devido cuidado com o resto, sem utilidade, da produção e do consumo.       Parte considerável da população é alheia ao problema e induzida pela publicidade, amplamente veiculada nos meios de comunicação, cria hábitos consumistas irresponsáveis, ou seja, sem separar o que pode ser reutilizado. Além disso, esse material reciclável pode ser direcionado a um "lixão", que não é o melhor lugar para depositar o lixo, e produz um caldo que contamina o solo e o lençol freático e também o metano que agrava o efeito estufa. Dessa forma, o consumo descontrolado e a negligência do Estado e dos cidadãos agravam as consequências geradas pelo lixo.       Portanto, a fim de atenuar o problema, a esfera do poder estadual deve estimular municípios a investirem em aterros sanitários para substituir os "lixões", o governo federal deve promover campanhas educativas explicando o impasse do lixo e a importância da coleta seletiva, por conseguinte, dar auxílio aos que fizeram essa separação. Desse modo, o Brasil caminhará para ser um país emergente mais sustentável.