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Enviada em: 20/07/2019

A partir de 1967 houve uma intensificação de financiamentos para produção e consumo no Brasil, isso aumentou o poder de compra da população. Consequentemente, o brasileiro começou a adquirir mais bens e a prejudicar o meio ambiente com o descarte inadequado. Tal cenário é explicado pela obsolescência programada e a falta de educação ambiental.        Em primeira análise, quando o sociólogo Zigmunt Bauman afirma que na contemporaneidade nada é feito para durar, ele faz um esboço da realidade das empresas em optar pela obsolescência programada. Logo, os produtos são fabricados com uma durabilidade pré-estabelecida que acaba por forçar o consumidor a adquirir um novo. Um exemplo disso são os celulares e aplicativos que possuem atualizações constantes que sobrecarregam o aparelho e impossibilitam o uso, isso resulta no posterior descarte e cria um círculo vicioso.       Ademais, em virtude desse consumo exacerbado, a produção de lixo cresce exponencialmente e exige da sociedade um esforço de engajamento para resolver esse problema. Porém, como afirma o filósofo Howard Gardner, só a firme educação equipa o ser humano para a busca de novas soluções. Logo, sem a inserção da educação ambiental nas escolas, o indivíduo não entende a dimensão da necessidade da redução do consumo  e da importância da reutilização e da reciclagem do lixo.       Em suma, o consumo e a produção de resíduos descartáveis têm ampla relação e necessita de um equilíbrio. Logo, cabe à escola desenvolver aulas práticas e teóricas sobre o lixo e o seu descarte, incentivando as crianças a cuidarem do meio ambiente desde cedo. Além disso, é necessário a união entre instituições de ensino e as mídias televisivas para alertar a população sobre os perigos da obsolescência programada, a fim de que a população usufrua ao máximo dos bens que adquire e assim reduza a produção de lixo .