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Enviada em: 22/07/2019

''Oceanos de Plástico'' o documentário exibido pela Netflix denúncia a problemática do lixo no ambiente marinho, onde toneladas de resíduos são descartadas frequentemente. Nesse viés, nota-se os resutados de uma sociedade extremamente consumista e negligênte diante da gestão residual. Sendo assim, danos ambientais e a saúde pública exponencian-se no Brasil e políticas urgentes devem ser tomadas frente a situação.    Em primeira análise, vale ressaltar que com o advento da segunda Revolução Industrial a supremacia da utilização do petróleo proporcionou a produção massiva de bens de consumo constituidos de plástico. Paralelamente a isso, almejando a lucratividade industrias incentivam o consumismo desenfreado utilizando-se muitas vezes da obsolescência programada. Afinal, de acordo com o site G1, o Brasil é o quarto maior produtor de lixo plástico no mundo. Diante disso, a poluição das costas brasileiras com esse material gera danos aos animais marinhos que, haja vista a ingestão de microplásticos morrem constantemente intoxicados.    Além disso, deve-se pontuar que já afirmava o pensador Bauman que as relações sociais estão cadavez mais flúidas. Sob essa ótica, percebece-se uma mentalidade civil frágil e instável, visto que, o consumismo desnecessário é notório visto a necessidade de autoafirmação em uma sociedade onde o cidadão vale oque ele possui materiamente. Com isso, a demanda de lixo cresce e locais como lixões a céu aberto são utilizados, porém, propicíos para a disseminação de doenças como a leptospirose.    Diante dos fatos supracitados é preciso que a União, concomitante ao Legislativo, crie a ''lei 50'' que obrigue o ramo industrial a substituir 50% do plástico produzido por materiais biodregradáveis, em um prazo de 10 anos, no intuito da redução de danos ambientais. Ademais, o Ministério da Educação, por meio do redirecionamento de verbas, deve escalar biólogos e sociólogos para ministrarem palestras informacionais sobre os riscos da cultura de consumo para própria saúde humana, que serão divulgadas em horário nobre nos canais de TV aberta, afim de expandir a consientização.