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Enviada em: 25/07/2019

Segundo a História, a crise do Fordismo - modelo produtivo da época - aconteceu nos anos de 1970, com a crise desse modelo surgiu um substituto, o Toyotismo. O novo modelo produtivo corrigia diversos problemas do anterior como a alta durabilidade dos produtos introduzindo a obsolescência programada - partes de um produto darão problema em um espaço de tempo vantajoso para o fabricante - o que fez com que as pessoas comprassem cada vez mais devido a necessidade de substituir com uma maior frequência os produtos. Nesse contexto, cada vez mais produtos foram descartados em curtos períodos de tempo o que ocasionou problemas como aumento da poluição por plástico e falta de locais adequados para o descartes de resíduos no Brasil e no mundo.   Sob o primeiro viés, segundo dados da Organização das Nações Unidas - ONU - o plástico no planeta mais que dobra a cada ano. Isso se mostra um problema pois esse plástico descartado na maioria das vezes vai parar nos oceanos e se transforma em micro plástico - poluente não biodegradável - que se acumula ao longo da cadeia trófica ocasionando diversos problemas para todos os indivíduos - animais, plantas - como por exemplo, intoxicação. Prova disso, é o documentário Oceanos de Plástico, disponível no Netflix, nesse documentário são exibidos diversos casos de animais marinhos mortos devido o acúmulo de plástico em seu interior e a quantidade absurda de ilhas de resíduos nos oceanos.   Além disso, as Indústrias capitalistas, incentivam o consumismo para continuar vendendo cada vez mais, o que leva as pessoas a comprarem coisas de que não precisam e que ocasionalmente vão para o lixo, isso se mostra um empecilho porque o Brasil não possui uma coleta adequada e todo esse volume de coisas vai parar em lixões a céu aberto quando poderiam no mínimo ser recicladas. Prova disso é o Documentário Lixo Extraordinário, do artista plástico Vik Muniz gravado no lixão de Gramacho que mostra a quantidade absurda de coisas em bom estado que são descartadas sem motivo aparente e o dia a dia das pessoas que vivem próximas aos lixões, bem como, os problemas que isso trás.  Fica claro, portanto, que são necessárias  mudanças na relação do ser humano com o lixo. Para tal feito é necessário que os Governos do mundo em parceria com ONG's realizem a limpeza dos oceanos, por meio de expedições e coletas em mar aberto para remover o maior volume de plástico possível e limitar a produção do micro plástico, o que fará com que esse poluente pare de contaminar a vida marinha e a vida terrestre. Além disso, é preciso também que os Governos invistam na coleta seletiva para que o plástico pare de ser produzido e seja reciclado, o que reduzirá nos próximos anos a quantidade que vai parar nos oceanos a exemplo do que é feito em Borás na Suécia em que 95% do lixo é reciclado, segundo G1, os moradores recebem recompensas em dinheiro pelo lixo reciclado.