Materiais:
Enviada em: 25/07/2019

É incontrovertível que a Revolução Industrial no século XIX possibilitou o aumento na escala de produção, dessa forma houve a ascensão consumismo e por conseguinte a alta produção de lixo. Sob essa perspectiva, nos dias hodiernos o acumulo de resíduos promove a proliferação de doenças e o desperdício de potencialidades econômicas, sendo intensificado pelo consumo descontrolado dos brasileiros.       Segundo dados da ONU, o Brasil é o 5° maior produtor de lixo do mundo, tal estatística evidência a consequência da sociedade de consumo atual e a obsolescência programada. Nesse sentido, a ascendente produção de resíduos e a displicência em relação a sua gestão representa risco a saúde da população, haja vista que vetores capazes de transmitir diversas doenças frequentam ambientes com acumulo de detrito.       Ademais, resíduos sólidos que poderiam transfigurar-se em matéria prima novamente através da logística reversa, mal administrados tornam-se um desperdício de potencialidades econômicas. Destarte, a longo prazo, a correlação entre a cultura de consumo indiscriminado e seu descarte resultará na decomposição dessa matéria e simultaneamente na emissão de gases como o metano que incitam o efeito estufa.       Portanto, a fim de reduzir o acumulo de lixo fomentado pelo consumo, é necessário que os municípios unam-se com o objetivo de formar aterros sanitários compartilhados, para que dessa forma os custos e benefícios sejam partilhados. É imperioso também que o governo, através de incentivo fiscal, estimule a logística reversa com a finalidade de reduzir o desperdício. Enfim, a partir dessas medidas, as consequências do lixo atrelado ao consumo serão mitigados.