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Enviada em: 07/08/2019

Conforme observado no filme de animação da pixar, Wall-e, o personagem central é um robô que vive em um futuro no qual a humanidade utilizou todos os recursos naturais e a terra tornou-se um lixão inabitável. Fora da ficção, é fato que, a realidade apresentada pelo filme pode se relacionar ao futuro do brasil se o processo de produção e consumo exagerado não for repensado, visto que, este ciclo econômico corrobora para a fabricação insustentável de lixo. Além disso, a publicidade atua como sujeito ativo na função de persuadir o publico visando um consumo desmedido. Desse modo, é de urgência a necessidade de repensar o lixo e a sociedade de consumo no Brasil. Em primeiro lugar, é válido reconhecer que este panorama supracitado é consequência de um modelo econômico que transforma a natureza em produto a ser vendido extrapolando seus limites naturais tanto na produção, quanto no descarte. Acerca disso, é pertinente fazer o discurso de Karl Marx, no qual ele conceitual acumulação de capital: esta consiste no crescente processo de produção, consumo e mais produção. Deste modo, se faz necessário que as mercadorias não sejam duráveis ou reutilizáveis, se tornando obsoletas em um curto período de tempo, de maneira que, quanto menor o tempo de uso maior será o descarte. No brasil, por exemplo, de acordo com a agência nacional de comunicação (ANATEL), mais de de 1,4 milhões de toneladas de celulares tem como destino o lixo todos os anos. Nesse contexto, a acumulação de excesso de resíduos está diretamente relacionada ao consumo e é determinante para o elevando o volume dos lixos.